sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ode

Para  Mary Barbosa
Amar, amar ...
E não amar ninguém!
A vida me ensinou
Que não se deve amar
A quem não tem amor para dar.

Quando esses versos de Florbela entrou na minha vida
Descobrir também de súbito:
O amargo sabor da desilução.

Spacou o meu peito
Aturdiu o meu pensar,
Confundiu os caminhos,
Restou-me apenas um grito
sem ninguém para escutar!

Hoje ao menos me sinto forte.
Entendo que a vida pode ser uma primavera colorida,
Basta saber cantá-la sempre florida.
Amando sempre, mas sabendo a quem.

Mas, afinal, a quem eu quero enganar?

Para mim

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Moro numa casa, onde não habita ninguém.
Fico de lado em todos os  seus lados.
No vazio de minha intimidade:
Vinho, inventivos prelúdios, clímax...
Undergroud diante o espelho.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Arte da palavra


A palavra unida ao som
Na expressão do artista
Compõe insólita magia de sensações
Eterniza dores;
Forja  amores;
Lapida paixões.

Faz do velho criança,
Da Tempestade bonança,
Ultrapassa Dimensões
Do além, do bem, do AMÉM.

Também é ofício de fingir,
E ser sempre um eterno aprendiz
Na arte de emocionar.

Cada momento tem seu ritmo.
O pensar e guiado por um tom.
Toda atitude imprime uma palavra:
Ora orvalho, flor, pedra, barro
Na sua missão.
Joelson Santos Santiago